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As inovações em tecnologias e negócios focadas no comércio exterior, logística, câmbio e suprimentos já ganharam um termo específico, deixando claro seu objetivo de operar na quarta geração.

Nos últimos anos, as inovações que as startups trouxeram para os mercados se mostraram indiscutíveis e uma das expressões mais conhecidas é a Indústria 4.0, que remete a revoluções industriais e comerciais jamais vistas até hoje.

Para a operação de comércio exterior, também conhecida como Comex, não é diferente. Se antes as importadoras, exportadoras e prestadores de serviços desse ecossistema usavam softwares para apoiar sua gestão, com a chegada das startups muitas novidades aumentaram ainda mais a eficiência de quem vende ou compra produtos e serviços no mercado internacional.

Essas inovações em tecnologias e negócios focadas no comércio exterior, logística, câmbio e suprimentos já ganharam um termo específico, deixando claro seu objetivo de operar na quarta geração. É o Comex 4.0. Isso significa que as startups chegaram nas importações, exportações, despachos aduaneiros, contratação de fretes e estão revolucionando a maneira como muitas indústrias contratam esses serviços, aumentando exponencialmente seus ganhos em todos os sentidos.

Temas como redução do custo com todos os modais de fretes nacionais e internacionais, compliance, tracking online e realtime das mercadorias, blockchain para certificações e rastreamentos, internet das coisas com big data para os processos de despacho e desembaraço antecipados já são realidades no mercado brasileiro.

Outro assunto que domina as rodas de conversas dos executivos é a inteligência artificial para interpretação de regras de negócios, de leis e até mesmo das melhores rotas para as mercadorias. Quem aí não conhece a Cargo X? A empresa de tecnologia, que funciona como um elo entre transportadoras e cargas, tem sido nomeada como o “Uber dos fretes rodoviários” e diz estar construindo o futuro dos transportes de cargas. Nada mal se analisarmos seus resultados. Somado aos investimentos que tem recebido, a operação registrou em 2017 um faturamento de R$ 150 milhões após um ano de operação.

Já os negócios B2C (Business to Consumer), ou seja, aqueles que realizam negociações diretamente entre a empresa produtora, vendedora ou prestadora de serviços e o consumidor final, também têm a sua vez. Neste caso, as startups de câmbio, focadas em compra ou venda de moedas estrangeiras, já criaram APPs e entregas a domicílio, levando conforto, praticidade, bons preços para os clientes e, principalmente, muita dor de cabeça para as casas de câmbio tradicionais.

As inovações no Comex 4.0 são inúmeras. Falamos acima apenas sobre negócios relacionados diretamente com o core business do ecossistema dos intervenientes do comércio internacional, mas se expandirmos nossa visão, podemos observar startups que melhoraram a comunicação interna e com clientes usando chatbot´s ou soluções para as áreas de back office, como RH, finanças e contabilidade.

Outra confirmação desse movimento inovador são as iniciativas de open innovation de grandes corporações, como a Thomson Reuters, que recentemente lançou o inédito programa de aceleração de startups para os mercados Tributário, Fiscal e de Comércio Exterior, chamado de Accelarator Day for Taxtech e Comextech. E os exemplos não param por aí. A MAERSK se juntou à IBM para cocriarem uma solução de tracking de mercadorias usando blockchain. Isso é só o começo!

Muitas empresas que têm operações de importação, exportação ou que fazem parte do universo dos prestadores de serviços para esses segmentos, querem e precisam inovar para manterem seus negócios ativos para um futuro que já chegou. E quem for mais rápido tem mais chances de assumir a liderança do seu segmento. Basta apenas encontrar a startup que melhor se adequa à sua necessidade atual. Não há tempo de esperar. É hora de inovar!

 

 

 

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Brasil inicia negociações de livre comércio com México, diz secretário https://www.pranalogistic.com/2018/05/24/mexico/ https://www.pranalogistic.com/2018/05/24/mexico/#respond Thu, 24 May 2018 19:36:58 +0000 http://www.pranalogistic.com/?p=15734 O Secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo, disse nesta segunda-feira, 9, que o governo brasileiro iniciou formalmente negociações de livre comércio com o México esta semana, em uma tentativa de construir um complexo pacto comercial entre as...

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O Secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo, disse nesta segunda-feira, 9, que o governo brasileiro iniciou formalmente negociações de livre comércio com o México esta semana, em uma tentativa de construir um complexo pacto comercial entre as duas maiores economias da América Latina.

As negociações representam o mais recente capítulo nos esforços do Brasil para abrir sua economia e manter relações comerciais com mais países. Sob o governo de Jair Bolsonaro, o Brasil também já iniciou conversas por um acordo comercial com os Estados Unidos.

Em discurso durante conferência organizada pelo Conselho Empresarial Brasil-China, Troyjo disse que o Brasil espera aumentar o comércio com o México, destacando a venda de produtos agrícolas.
Em julho, o presidente norte-americano, Donald Trump, disse que irá buscar um acordo comercial com o Brasil, sugerindo que uma relação amigável com Bolsonaro poderia ajudar a reduzir as barreiras de comércio entre as duas maiores economias das Américas.

O Ministério da Economia mexicano não respondeu de imediato a um pedido por comentários.
Troyjo disse que o Brasil iniciou formalmente as negociações de livre comércio com o México, que recentemente ratificou um novo pacto comercial com Estados Unidos e Canadá em substituição ao Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês).
O secretário afirmou que o México tinha tradicionalmente foco no comércio com seus parceiros de Nafta, mas que deseja diversificar. Ele acredita que o Brasil poderá exportar mais produtos agrícolas para o México, economia número 2 da América Latina.
“O comércio entre Brasil e México sempre esteve abaixo dos volumes desejados. Parte disso porque o México dava tratamento preferencial a outros parceiros comerciais, como EUA e Canadá”, disse Troyjo em uma conferência organizada pelo Conselho Empresarial Brasil-China, em São Paulo.
“Agora o acordo entre México, EUA e Canadá mudou. O Brasil tem um interesse mais imediato em aumentar suas exportações de commodities agrícolas para o México.”

Sob o governo de Jair Bolsonaro, o Brasil também já iniciou conversas por um acordo comercial com os Estados Unidos e acredita que um acordo entre a União Europeia e o Mercosul será ratificado.
Entretanto, os esforços do Brasil para ampliar laços comerciais vêm em um momento em que a guerra comercial entre EUA e China traz nervosismo à economia global, desencadeando temores de recessões generalizadas.
Os parlamentares mexicanos já ratificaram o Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA, na sigla em inglês), após líderes dos três países concordarem em novembro com os termos do tratado. O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, disse em agosto que espera que os EUA sigam o exemplo neste mês.
Em julho, o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que buscará um acordo comercial com o Brasil, sugerindo que uma relação amigável com Bolsonaro poderia ajudar a reduzir as barreiras de comércio entre as duas maiores economias das Américas.
O Ministério da Economia mexicano não respondeu de imediato a um pedido por comentários.

Abertura da Economia
A negociação com o México ocorre depois que o Mercosul e a União Europeia também assinaram um acordo, o primeiro birregional da história.
Segundo estimativas do Ministério da Economia, o acordo, se e quando entrar em vigor, poderá ampliar as exportações brasileiras para a UE em até US$ 100 bilhões nos próximos quinze anos, além de atrair investimentos da ordem de US$ 113 bilhões no mesmo período.

 

 

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Acordo com países da Efta beneficia produtores do Mercosul https://www.pranalogistic.com/2018/05/24/mercosul/ https://www.pranalogistic.com/2018/05/24/mercosul/#respond Thu, 24 May 2018 18:32:49 +0000 http://www.pranalogistic.com/?p=15722 O recém-firmado acordo entre Mercosul e Efta (Associação Europeia de Livre Comércio) trará condições mais favoráveis para os produtores e exportadores dos países do bloco americano formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Alguns dos produtos que serão beneficiados com melhores condições de acesso ao...

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O recém-firmado acordo entre Mercosul e Efta (Associação Europeia de Livre Comércio) trará condições mais favoráveis para os produtores e exportadores dos países do bloco americano formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Alguns dos produtos que serão beneficiados com melhores condições de acesso ao mercado europeu são carne bovina, carne de ave, vinhos, milho, mel, frutas e óleos vegetais.

Como resultado deste acordo, a Efta, bloco formado por Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça, eliminará as tarifas para quase a totalidade dos produtos manufaturados do Mercosul, como couro e lã, melhorando notavelmente a inserção deles no mercado europeu. Além disso, vários produtos agrícolas serão beneficiados com isenção de impostos, como as frutas cítricas, maçãs, pêssegos, nectarinas, mirtilos, ameixas, legumes, leguminosas, trigo, malte, arroz, soja, nozes, carne enlatada, preparações cítricas como compotas, geleias e purês, sucos de fruta, alimentos para animais e produtos da pesca.

Os países da Efta representam uma zona de livre comércio que compreende 14 milhões de habitantes, com um Produto Interno Bruto (PIB) de mais de 1,1 trilhões de dólares. Juntos, se posicionam em quinto lugar no ranking mundial de comércio de serviços e em nono lugar no comércio de bens. Suíça, Noruega e Islândia estão entre os cinco países com maior poder aquisitivo do mundo.

Carne e azeite
Em relação à carne bovina, por exemplo, a Suíça concederá ao Mercosul uma cota de 3 mil toneladas do produto isentas de impostos. Em relação ao azeite, essa cota será de mil toneladas do produto com isenção.

 

 

 

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